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Califórnia à beira da bancarrota

Arnold Schwarzenegger, governador da CalifórniaO Estado da Califórnia pode suspender pagamentos a partir de 1 de Fevereiro, avisou o secretário do Orçamento da Califórnia, John Chiang.
A Califórnia é o mais rico e o mais populoso estado norte-americano, com 36,5 milhões de habitantes, e se fosse um país independente seria a oitava economia mundial. O estado tem sido duramente atingido pela crise e tem um défice orçamental superior a 40 mil milhões de dólares. O governador Arnold Schwarznegger já pediu ajuda federal a Obama.

O Estado da Califórnia atravessa uma grave crise orçamental e está em risco de não conseguir pagar as despesas já a partir de 1 de Fevereiro. Chiang avisou mesmo que os subsídios de desemprego e as bolsas de estudo podem não ser pagos em Fevereiro.

A Califórnia tem um défice superior a 40 mil milhões de dólares, que continua a crescer devido a diminuição das receitas provocada pela crise. O governador Schwarzenegger mandou instalar um quadro electrónico, perto do seu gabinete, que indica em tempo real o défice orçamental, que aumenta 500 dólares por segundo.

Schwarzenegger pretende aumentar os impostos para enfrentar o défice orçamental, nomeadamente um aumento temporário do IVA, mas não tem conseguido aprovar a medida no parlamento estadual. Na Califórnia uma tal medida precisa de ser aprovada com uma maioria de dois terços no parlamento.

No final de Dezembro, o governador da Califórnia anunciou que os trabalhadores do estado passariam a ter dois dias de férias não pagas por mês (o que significa uma redução de salário), ameaçou também com a possibilidade de diminuir ainda mais os salários e até de despedimentos sem indemnizações.

Os analistas económicos salientam que a bolha imobiliária era ainda maior na Califórnia do que no resto dos Estados Unidos e pensam que a Califórnia sairá da crise mais tarde que os outros Estados norte-americanos.

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