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Bloco solidário com os professores
Numa reunião conjunta solicitada por três movimentos de professores - APEDE, MUP e PROmova - o Bloco de Esquerda reafirmou a sua oposição à "injusta e arbitrária divisão da carreira" e ao actual modelo de avaliação de professores, tudo "em nome da defesa da qualidade da escola pública". Já esta quinta-feira à tarde, o Bloco reuniu com a Fenprof para debater questões em torno do "Livro Negro da Educação", elaborado por aquela estrutura sindical.
Na reunião desta quarta feira com a Associação de Professores em Defesa do Ensino (APEDE), o Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP) e o Movimento de Valorização dos Professores (PROmova) o Bloco de Esquerda mostrou o seu acordo com o essencial do "Compromisso educação", um documento que aqueles três movimentos têm discutido com os partidos da oposição. As deputadas Ana Drago e Alda Macedo foram as representantes do Bloco neste encontro.
O Bloco de Esquerda assumiu perante os representantes dos Movimentos de Professores a sua defesa intransigente do fim da divisão da carreira entre professores titulares e não titulares, a suspensão do actual modelo de avaliação, e a revisão do modelo de gestão que impõe um director em cada escola. Ana Drago frisou que estas reivindicações são fundamentais para "defender a qualdiade da escola pública".
Nas palavras do movimento PROmova, a reunião foi "extraordinariamente positiva", tendo-se "verificado, entre todos, uma convergência , tanto ao nível na constatação do ataque à escola pública e aos professores encetado por este Governo, como no plano da denúncia do carácter inconsistente e arbitrário do essencial das suas políticas educativas".
Já esta quinta-feira à tarde, Ana Drago reuniu com a Fenprof (António Avelange foi um dos representantes do sindicato). No encontro foram frisadas as convergências existentes entre as reivindicações dos professores e as propostas do Bloco. A Fenprof entregou ao Grupo Parlamentar do Bloco o "Livro Negro da Educação", que identifica e analisa as "políticas desastorsas do actual governo" no sector do ensino, nesta legislatura.
No documento pode ler-se que "as políticas do Governo, designadamente as educativas, pela sua matriz neoliberal, têm-se apresentado como um dos principais problemas e constrangimentos que se colocam à boa organização e ao bom funcionamento das escolas, com naturais reflexos no desempenho dos professores e nas aprendizagens dos alunos".