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Bloco considera que veto seria evitável

O Presidente da República, Cavaco Silva, acompanhado pelo Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, recebe vice-presidentes e os líderes dos grupos parlamentares da Assembleia da República, que lhe apresentam cumprimentos de Boas Festas, no Palácio de Belém, 20 Dezembro 2009, em Lisboa. JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA.Perante o veto presidencial ao diploma da oposição sobre as taxas moderadoras, o deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, considerou que seria evitável se o governo estivesse ocupado em governar e não em fazer oposição à oposição.

Nesta quarta-feira o Presidente da República vetou o diploma aprovado pela oposição, que revogava as normas que criaram e definiram o valor das taxas moderadoras para o acesso ao internamento e ao acto cirúrgico em ambulatório. Cavaco Silva justificou o veto com facto da Assembleia da República e o Governo terem enviado dois diplomas com conteúdos semelhantes sobre a mesma matéria.

João Semedo alertou para o facto de que "Tudo isto seria evitável se o governo estivesse ocupado em governar e não em fazer oposição à oposição", afirmando ainda que: "Isto é que é um factor de instabilidade. Só se pode entender uma atitude destas por parte de um governo que está interessado em criar guerrilhas institucionais".

As críticas do deputado devem-se principalmente ao facto de outros partidos da oposição, inclusive o Bloco de Esquerda, já terem apresentado projectos de lei sobre o mesmo assunto, e que o Governo, com pressa de legislar no mesmo sentido criou um imbróglio político.

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