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Aquecimento global: o mar vai subir nos próximos 1000 anos

global-warmingA ONU avisa que as consequências da mudança climática perdurará por mais de mil anos, noticia hoje o El Pais. O esboço do estudo de 2500 cientistas que será apresentado na próxima semana em Paris, prevê a subida das temperaturas até 4,5 graus e o nível do mar continuará a aumentar durante 1000 anos, mesmo que se consiga diminuir o aumento das temperaturas previstas para o próximo século, devido à libertação dos gazes com efeito estufa. Com o aumento das águas, as cidades de Buenos Aires e Schangai podem ser muito afectadas e vão desaparecer várias ilhas do Pacífico.
O grupo de Especialistas Intergovernamentais sobre mudança climática (IPCC) apresentará na próxima semana em Paris uma análise completa sobre as mudanças climáticas, servindo de base para os governos de todo o mundo elaborarem politicas ambientais.
O esboço do relatório prevê o aumento das secas, das chuvas e o degelo de mais glaciares no Àrtico e o aumento do nível do mar até 2100 e avisa que as consequências do efeito estufa na atmosfera vão durar muitos anos. “As emissões de dióxido carbono provocadas pelo homem durante o século XXI contribuirão para o aquecimento global e aumento do nível do mar durante mais de mil anos, com base nos tempos estimados para eliminar este gás”, afirma o relatório, segundo fontes consultadas pela a Agência Reuters. A subida do nível do mar poderá ameaçar as ilhas baixas do pacífico e as constas desde do Bangladesh à Florida e poderá afectar cidades como Schangai  ou Buenos Aires.
O estudo dos 2500 cientistas reafirma “o consenso na comunidade científica” de que é “muito provável”, com um grau de certeza de mais de 90%, que estas alterações climáticas se devam a actividades humanas, que seriam culpadas deste aumento de temperatura desde 1950. O documento calcula que haja um aumento de temperatura no próximo século, entre 2 e 4,5 graus centigrados. Segundo a União Europeia, subidas de temperaturas médias superiores a 2 graus terão consequências muito perigosas.  
Em Nova Deli, o director do IPCC, Rajendra Pachauri, declarou que espera “que a informação impressione os governos e as opiniões públicas, de modo a que tomem medidas sérias”, e realçou a credibilidade deste relatório e dos mais de 2500 cientistas envolvidos.
 

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