“A boa economia é a que cria emprego”

15 de August 2007 - 12:39
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imagem-431220x150.jpgFrancisco Louçã disse ontem, durante uma arruada em Espinho, que "a boa economia é a que cria emprego, que ajuda as pessoas a ultrapassar as dificuldades da vida", sublinhando que "dois anos e meio de governo Sócrates apenas trouxeram mais desemprego e dificuldades para as pessoas".

O cooordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda comentava os dados que apontam para um crescimento de 1,6 por cento da economia portuguesa no segundo trimestre deste ano, mas que mostram que o desemprego continua a crescer. "É espantosos que o Ministério das Finanças não faça as contas mais importantes. A economia está a crescer, mas o desemprego também, ou seja, quanto mais risonha está a economia, maior é o desemprego", afirmou.

"Se não vai Maomé à montanha, vai a montanha a Maomé", dizia anteontem um militante do Bloco de Esquerda, satisfeito por ter reunido em Vila Praia de Âncora, no Concelho de Caminha, cerca de 80 pessoas num comício em que intervieram João Teixeira Lopes e Francisco Louçã.

Foi este contacto mais próximo com as populações que se procurou repetir, no dia seguinte, em Espinho, onde o Coordenador do Bloco de Esquerda e variados elementos da organização local do BE, realizaram uma arruada pela marginal, distribuindo o Jornal de Verão do Bloco e conversando com as pessoas que ali estavam.

À noite, no Furadouro, concelho de Ovar, ainda faltava meia hora para o início do comício, que acabou por reunir cerca de 200 pessoas, e já havia uma assistência considerável, na Av. Central, para ver o pequeno filme sobre a Marcha do Emprego que o Bloco projectava.

A primeira intervenção da noite coube a Pedro Soares, da organização local, que abordou os problemas do concelho e do distrito. De seguida, Alda Macedo falou sobre o tema das alterações climáticas e do uso e abuso da figura dos PINs (Projectos de Interesse Nacional), criada pelo governo, que facilita a especulação imobiliária, e a construção de grandes empreendimentos, mesmo que estes impliquem a destruição de património ambiental, hipotecando a médio e longo prazo o futuro das regiões e populações afectadas.

Finalmente, Francisco Louçã aproveitou a notícia do telejornal dessa noite, sobre "os 100 homens mais ricos dos país", para falar sobre o tema da exploração e do aumento das desigualdades sociais.