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Por muita argumentação que lhe oponhamos, a lógica da autarquia portuense baseia-se numa premissa, que não é de agora: a de que para viver na cidade tenha que se ser rico! Este pressuposto já não é de agora, mas vem a vincar-se nos últimos anos. e é essa a razão de vermos as pessoas empurradas para a periferia (cada vez mais longínqua...).
Rui Rio derrubou o Aleixo não para resolver o problema da droga e da toxicodependência (que aliás apenas se transferiu), mas sim para que os pobres não tivessem direito a vista de rio ou de mar. As pequenas intervenções nos bairros camarários são para inglês ver, ou melhor, para "vistosgoldistas" verem.
É que, para estes (ir)responsáveis, não fica nada bem que, num burgo que se quer modernaço, existam roupas à janela e velhos sentados nuns bancos à porta.
Como, do mesmo modo, não ficam bem os sem-abrigo a dormir por debaixo de pontes ou viadutos. Mas, apoiar políticas contra a pobreza? Pois, esperemos sentados...