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A cinematografia do Estado Novo, incentivada por mentores como Antonio Ferro, tinha uma estratégia bem definida que era a de não fazer os espectadores pensar, com argumentos muito lineares e a apelar constantemente ao humor fácil, para que as pessoas se divertissem e não reflectissem no seu (miserável) dia a dia.
Estas fake news manipuladas pela extrema direita fascista, visam o mesmo objectivo, por método diferente.
Assim, sabendo das frustrações do quotidiano de tanta gente, inventam e repetem à
exaustão, episódios inverosímeis para o cidadão comum, como os citados neste artigo da Joana Mortágua. Contudo, não nos enganemos. o público alvo é o mesmo do do antigo regime. E tentam matar dois coelhos de uma cajadada: votem em nós que fazemos estas "denúncias", visando, ainda que a mais longo prazo, fazer o enterro da própria democracia com a já célebre e estafada expressão "eles são todos iguais"...