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A proteção da Amazônia é assunto delicado e complexo. O desmatamento criminoso não é de hoje nem se deu a partir da eleição de um presidente de direita (atenção para a parte do artigo que afirma "Não é por acaso que o número de produtos agrotóxicos legalizados disparou desde 2015", lembrando que esse ano foi o penúltimo de uma sequência de mandatos da esquerda). O fato é que o desmatamento tem sido constante há décadas, levado a cabo sobretudo por grandes madeireiras e estimulado pela escassa vigilância e repressão aos detratores e também pela impunidade e lentidão da justiça. Há outra questão que sempre se coloca: todos os países do mundo apelam ao Brasil para que mantenha e preserve a Amazônia por ser considerada o grande pulmão do organismo chamado humanidade. E com quanto cada país contribuiu para essa manutenção? Porque, obviamente, manter a Amazônia intacta não é simplesmente uma "obrigação" do Brasil, ou é? Melhor seria trocar o excesso de paixão nessa discussão por reflexões mais técnicas, econômicas e geopolíticas. (Em tempo: amo o Brasil e seu povo. Apesar de ter vivido muito tempo no país, não ajudei a eleger nenhum dos últimos presidentes e, definitivamente, nenhum deles jamais me representou, nem à direita nem à esquerda).