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Caros, pelo que entendo do artigo, pretende-se esterilizar todos os animais que se encontram em canis. A ser verdade, parece-me uma medida maximalista, pois acho que só faz sentido para os que vão ser adoptados. Qual o sentido de gastar recursos em animais que infelizmente vão passar o resto da sua vida num canil ?

Quanto à política de abate zero, gostava de saber o que propõe o BE para resolver o problema da sobre-população nos canis municipais e do facto de os serviços municipais não recolherem animais por falta de espaço ?

Os problemas com matilhas de cães assilvestrados têm-se agravado, o que aumenta os riscos para a saúde pública, nomeadamente o ressurgimento da raiva em Portugal. Por muito que me custe a mim e aos camaradas, entre ter abates de animais ou raiva, julgo que é preferível a 1ª opção, enquanto não se conseguir controlar a população de animais assilvestrados, pois vai ser muito difícil justificar o abate zero quando aparecer algum caso desta terrível doença ou quando alguém for devorado por uma matilha de cães, não andaremos muito longe destes cenários, infelizmente.

Mais que as politicas de esterilização de animais em canis ou de abate zero, julgo que o grande investimento deve ser feito em campanhas para o não abandono de animais, adopção de animais abandonados, registar e marcar todos os animais de companhia com chip e controlar o seu comercio, só assim as políticas de abate zero podem ser implementadas sem colocar em risco a saúde pública.

Saudações Bloquistas.