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Falhou a moção de censura de Cristas. Falhou, porque ela não fez nada, só errou, e acusa os que erraram agora, porque ela só estragou; acusa os que agora falharam, apenas por interesse político; a moção de censura de Cristas falhou, porque é uma moção oportunista eleitoralista, desrespeitando a dor das pessoas que viveram o horror, desrespeitando as vítimas mortais, ignorando o luto profundo que se vive no país; a moção de Cristas falhou em toda a linha, a mais nojenta de todas as moções de censura, a mais simples e cruel maldade e arrogância política jamais vista em Portugal. Não era preciso estar a perder tanto tempo com esta moção de censura, que é uma coisa inútil para o país; porque o que está a ser preciso no país, não são debates odiosos na assembleia da República, nem moções de censura, mas sim, trabalho; ir para o terreno, e fazer, pôr em prática o que tem que ser feito, rápido e sem mais demora nem rodeios, nem com palavras, mas sim ação, muita ação. Por isso a Cristas falhou, e muito; porque os interesses políticos dela são mais importantes, que o problema das pessoas, e do país.