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CM tem razão. A CGD para se financiar no mercado vai pagar spreads proibitivos. Seria mesmo melhor dizer " vamos nós portugueses". Por serem essas as condições que a DGCOMP entende não distorcerem o mercado (concorrência).
Os bancos vão pagar ao Estado metade dos juros que o Estado paga pela dívida do Fundo de Resolução. Que foi a solução que o Estado encontrou para resolver o BES. Isto é somos nós portugueses contribuintes ou não que pagamos a diferença.
Mas o que CM ( e os deputados do BE ) se esquece de dizer é: qual a solução proposta pelo Bloco. É essa aliás uma função dos partidos em particular quando suportam o actual governo .
Vão dizer que o BE sempre tem defendido a reestruturação da dívida do Estado. Tambem aqui é preciso dizer como , sendo o "como" exequível . Em particular como tratar a dívida Pública detida por bancos em Portugal e por pequenos e médios aforradores. Só em 2016
as familias financiaram o Estado em mais de 4.600 milhões de euros.
Agora o novo montante inicial de OTRV será 500 milhões mas poderá ser corrigido até 1500 milhões . Serão colocadas através de oferta pública de subscrição dirigida ao público em geral a decorrer entre o dia 27 de Março e 7 de Abril.
Uma vez que o MdasF está de acordo com o Bloco na necessidade de reestruturar a dívida não deve o Bloco exigir que a informação entregue aos portugueses que vão colocar as suas poupanças em dívida pública, contenha um claro alerta e em letras gordas para o risco de perderem parte significativa das suas aplicações? Não é esta uma obrigação de qualquer partido responsável e sério?