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O documento "linkado" (Compromisso eleitoral da candidatura do Bloco às europeias) não menciona explicitamente as ideias a que o Rui Tavares se refere. Menciona um «novo Tratado Europeu pelo Parlamento Europeu» num contexto onde é claro o apelo à maior integração europeia com objectivos progressistas, mas não refere explicitamente nem uma Constituição nem um Senado. À primeira vista parece que o BE tem razão no seu desmentido.

Acontece que o cabeça de lista do BE nessas eleições (Miguel Portas) detalhou aquilo que tinha em mente a esse respeito num texto publicado no Público: http://www.publico.pt/opiniao/jornal//europa-minimal-nao-obrigado-220796

Nesse texto afirmou:
«A alternativa ao defunto Tratado Constitucional é um novo Tratado Constitucional. A sua redacção seria da competência do próximo Parlamento Europeu.
[...]
O novo tratado respeitaria a soberania dos estados e a dos cidadãos. Esta tensão traduzir-se-ia numa câmara onde os deputados são eleitos em função da população e num senado onde cada estado, pequeno ou grande, tem igual número de representantes. Os governos deixariam de ter o monopólio da representação dos estados»

Fica portanto claro que o BE se enganou ao desmentir Rui Tavares. O esquerda.net deveria noticiar o equívoco.