You are here
Autores
- Andreia Galvão (20)
- António Bica (8)
- António Brandão Moniz (7)
- António Chora (22)
- António Eloy e Pedro Soares (1)
- António Eloy, José María G. Mazón e Pedro Soares (1)
- António Gil (7)
- António Gomes (7)
- António Lima (195)
- António Louçã (6)
- António Rodrigues (5)
- António Soares (5)
- Arianna Huffington (1)
- Armindo Silveira (4)
- Ashley Smith (1)
- Aslak Sira Myhre (1)
- Augusto Taveira (9)
- Aurora Ribeiro (16)
- Aurora Ribeiro e Luís Santos (1)
- Bárbara Veiga (2)
- Bárbara Xavier (1)
- Beatriz Arnedo (1)
- Beatriz Gomes Dias (15)
- Beatriz Realinho (19)
- Beatriz Vieira (7)
- Beatriz Vieira e Catarina Ferraz (1)
- Belandina Vaz (12)
- Bernardo Kucinski (1)
- Berta Alves (1)
- Berta Alves e Deolinda Martin (1)
- ‹ anterior
- 3 of 19
- seguinte ›
olhar para o passado com os
olhar para o passado com os olhos do presente, é um ponto de partida inevitável. estamos nós noutro, senão no presente? já olhá-lo como os olhos do presente pode significar, e do ponto de vista ético é bom que signifique, olhá-lo questionando os valores que dizemos em mudança mas cuja mudança, para algumas pessoas e particularmente nas questões de género, custa acomodar. desse incómodo nos podemos questionar as nós mesmas: tenho de me culpabilizar por ser mulher ao recusar a situação de opressão em que temos vivido? tenho de culpabilizar todos os homens como se fossem uma realidade única? o perguntas mesmo retóricas, toda a gente responderia, pelo menos em público, da forma esperada. e mudar, porque custa tanto? se é mesmo tão insignificante esta questão, porquê tanta celeuma? para mim a resposta só pode ser que estamos perante um triste sintoma de algo que ainda nos custa aceitar. ao falar também fazemos igualdade, porque custará tanto dizê-la?