You are here
Autores
- Ackssana Silva (1)
- Ada Pereira da Silva (1)
- Adelino Fortunato (33)
- Adriana Temporão (1)
- Adriano Campos (95)
- Adriano Campos e Ricardo Moreira (2)
- Afonso Jantarada (18)
- Afonso Moreira (4)
- Agostinho Santos Silva (1)
- Alan Maass (1)
- Albert Recio (1)
- Albertina Pena (1)
- Alberto Guimarães e Silvia Carreira (1)
- Alberto Matos (24)
- Alda Sousa (9)
- Alejandro Nadal (79)
- Alexandra Manes (121)
- Alexandra Ricardo (2)
- Alexandra Vieira (28)
- Alexandre Abreu (5)
- Alexandre Café (3)
- Alexandre de Sousa Carvalho (1)
- Alexandre Mano (1)
- Alfredo Barroso (2)
- Alice Brito (65)
- Alison Tudor (1)
- Almerinda Bento (33)
- Aluf Benn (1)
- Álvaro Arranja (87)
- Amarílis Felizes (4)
- 1 of 19
- seguinte ›
olhar para o passado com os
olhar para o passado com os olhos do presente, é um ponto de partida inevitável. estamos nós noutro, senão no presente? já olhá-lo como os olhos do presente pode significar, e do ponto de vista ético é bom que signifique, olhá-lo questionando os valores que dizemos em mudança mas cuja mudança, para algumas pessoas e particularmente nas questões de género, custa acomodar. desse incómodo nos podemos questionar as nós mesmas: tenho de me culpabilizar por ser mulher ao recusar a situação de opressão em que temos vivido? tenho de culpabilizar todos os homens como se fossem uma realidade única? o perguntas mesmo retóricas, toda a gente responderia, pelo menos em público, da forma esperada. e mudar, porque custa tanto? se é mesmo tão insignificante esta questão, porquê tanta celeuma? para mim a resposta só pode ser que estamos perante um triste sintoma de algo que ainda nos custa aceitar. ao falar também fazemos igualdade, porque custará tanto dizê-la?