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Torna-se cada vez mais premente criar as condições para um amplo debate nacional que termine pela realização de um referendo onde se pergunte aos portugueses se querem permanecer, ou não, na União Europeia. É ao povo português que cabe decidir se quer continuar a ser um país independente e soberano, ou se lhe é indiferente ver-se diluído numa massa de interesses impostos pelo capitalismo financeiro que os burocratas de Bruxelas servem e, no fundo, só alimentam o desejo escondido do expansionismo alemão.