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Muito certo.
Muito certo.
Análise generalizável a todo o aparelho de estado, desmantelado pelo governo PSD/CDS. Diversos domínios científicos contam com poucos especialistas portugueses. Muitos destes são praticamente únicos, a sua interacção profissional apenas é possível com estrangeiros: a dimensão do país não justifica a formação de equipas numerosas. Necessariamente, quase todos, senão todos, trabalham em instituições do Estado (universidades ou outras).
Quando surge um governo para quem os funcionários públicos são apenas números e cuja convicção é "há que reduzi-los" (começou dramaticamente com os governos de Sócrates, mas atingiu o paroxismo com os de PPC), é óbvio que fica de fora essa perspectiva de preservar a capacidade de formação de novos especialistas de forma a pelo menos assegurar a resposta às necessidades permanentes do país.
Na saúde, este malefício do governo da direita nota-se mais, porque morre gente. Mas nos outros campos do conhecimento, o resultado é o empobrecimento generelizado - ou menos capacidades para retomar a via do progresso social.