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A abstenção é isso mesmo, abstenção. Se a esquerda não deve reivindicá-la, também a direita não pode fazê-lo como se fosse uma sua maioria silenciosa.
A direita pensava poder continuar com as políticas altamente agressivas de transferência de rendimentos do trabalho para o capital. As últimas eleições permitiram, se não pôr um travão nessas políticas, que é o que era preciso, ao menos pôr a direita com dono...
À falta de argumentos, a direita pensava que lhe bastava a leitura convenientemente redutora dos números que dão mais votos à sua coligação do que a qualquer um dos outros partidos. O esbracejar enraivecido de quem votou na PàF a contar com o ovo no cu da galinha, isto é, com a esperada tendência por parte do PS para a pasokização, são urros que não vão chegar ao Céu. Convençam-se disso de uma vez por todas.
Com toda a certeza ao arrepio da direita mais matarruana, é de louvar que o procedimento salazarista seja entendido como mau. Valha-nos isso!...