You are here

Add new comment

Caro Prof. Rui Nabais, comecei a ler o seu artigo pela importância do assunto mas tive que parar no primeiro ponto, por não corresponder de todo à verdade. É certo que houveram anos letivos em que as escolas abrangidas pelo POPH conseguiram aumentar o número de alunos entre 10% e 15% (não 300, 400 ou 500%), mas é preciso não esquecer que o valor do financiamento por aluno diminuiu pelo menos entre 30% a 50% o que não aconteceu nas escolas da grande lisboa e algarve. Para além disso, o modelo de financiamento (análise de custos) provocava em média um corte final de pelo menos 10% em cada projeto. E ainda podemos acrescentar que também houve anos de congelamento do número de alunos nas escolas financiadas pelo POPH. Ora, o que podemos concluir é que se há escolas que pelo passado recente têm menos recursos para serem vítimas de novos cortes é precisamente as escolas que estiveram fora do OE e que tiveram que viver nos últimos 5 anos com um modelo completamente desadequado à sua realidade de forma violentíssima como foi o POPH.