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Olá,

Junto algumas respostas às críticas e comentário que colocam e que agradeço sinceramente.

Cara Graça,

As universidades, quer nos anos 60 como refere, quer nos anos recentes serem foram espaços contraditórios onde podemos assistir aos exemplos mais conservadores, mas também onde podemos assistir aos exemplos de maior liberdade e crítica. Veja por exemplo o que este mesmo ano outra Associação de Estudantes organizou: https://www.facebook.com/events/963021940382326/.

Caro Artur Silva,

Agradeço a sua crítica. Foi uma escolha certamente discutível. Mas tendo em conta que houve mais autores e responsáveis pelo vídeo, eu optei por citar a justificação que me foi dada sem citar o nome do autor em causa. Não me parece falta de educação na medida em que o próprio autor justifica-se publicamente com esses argumentos e aquela justificação só e foi enviada por mensagem porque bloqueei o autor de acede ao meu mural. O que seria deselegante seria não citar as justificações dos autores no debate sobre o vídeo ou citar o nome da pessoa em causa. Mas aceito a sua crítica. Acho que legitima.

Caro Lopes, Vasco, Sérgio Paulo, Ana, Ema Alves, FLA e Marco Gonçalves,

Junto os vossos comentários porque ambos se centram no mesmo argumento: “cabra” referia-se a uma bebedeira e não a uma mulher. É óbvio que os autores o que tentam é associar mutuamente o significado de cabra/bebedeira ao de cabra com um significado de género. É por isso que o autor do vídeo diz que “neste caso o mercado é feito de miúdas bebedas, com decotes grandes, que cravam shots na noite e um beijo por uma passa num charro. E o video resulta porque isso existe. Pelas várias leituras da palavra Cabra.”. Não vale a pena nós fingirmos que o vídeo apenas usava o significado de cabra associado a bebedeira ou fingirmos até que as mulheres colocadas no vídeo com pouca roupa junto à cabra não estavam lá. Estavam sim e com um objetivo claro, com aliás o autor do vídeo revela com total honestidade.

Caro Bruno,

Acha mesmo normal e razoável que se usem cinco mulheres em topless como motivo de atração e diversão da Semana Académica? Eu não acho.

Caro Sérgio Paulo,

Como refere “em relação ao uso de raparigas semi-nuas, bem isso como 99% dos anúncios, é mera publicidade. Ou seja, anúncios com mulheres atraentes vendem mais. Simples.”.
Esse é o problema. É ainda haver gente na academia que acha que usar raparigas semi-nuas para publicidade é normal, simples e aceitável porque “vendem mais”. Como percebe, tenho uma opinião diametralmente oposta a essa.
Agradeço o convide para visitar a Semana Académica. Já fui a várias aí na Covilhã e ainda não foi por isso que perdi o espírito crítico.

Um abraço a todos/as,
João Mineiro