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Tal e qual caro José Gusmão.
Os cenários que descreve são mesmo esses, não vai haver outros.Toda a resistência dos falcões da europa, já tem pouco a ver coma divida. Eles têm consciência que mesmo uma pequena cedência, um alargar de prazos ou alivio nos juros, significa que afinal há outro caminho, que a austeridade para alem de crime ressoltou fracasso. E depois o resto da europa sacrificada vai levantar-se. A própria opinião publica alemã vai mudar de atitude. Ai Jesus que vamos ter um novo Maio de 68 à porta.
As coisas estão de uma maneira, que mesmo que a europa imponha uma derrota à Grécia, o "Maio de 68" pode ocorrer na mesma.
A posição da esquerda honesta - de confiança- só pode ser a de não vacilar no apoio à democracia grega.
Quanto áqueles sectores da esquerda, que em vez de dizerem ao que andam, viraram comentadores, como já perceberam que isto não vai ser pera doce, vão continuar a insistir na necessidade de "alternativas de governo" a qualquer preço, e , insisto, vão procurar aconchego e estabilidade ao centro. O meu amigo chama-lhes provincianos. Eu acho que é para não lhes chamar antes empata "coisas".
Há outro sector activo na opinião pública, que anda com uma tremenda urticária. é uma pequena burguesia reacionária, que ainda tem emprego nos jornais e nas Tvs, que espuma raiva nos escritos e nas reportagens, mortinhos que estão que o Povo grego saia ainda mais humilhado, fazendo coro com as teses do governo e da direita ressabiada com a ousadia daquele povo. Tenho a sensação que o Miguel de Vasconcelos não ficou bem morto daquela vez. Nunca é tarde....

um abraço
Paulo