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Olá Maria de Baldeón. O seu artigo é muito interessante. Porém, não me referindo ao caso particular da associação que refere, nem questionando o quanto difícil é nos actuais termos sócio-económicos ser empreendedor, discordo em alguns aspectos gerais com a sua análise. Eu penso que não é justo associar empreendedorismo necessariamente à egocentrismo e à vaidade. Eu sei que no passado existia muito forte uma cultura de culto da personalidade dos patrões. As coisas têm vindo a mudar, mesmo que não da forma que idealizamos. Por outro lado, eu penso que, apesar dos fortes constrangimentos sociais, a preponderância da falta de espírito empreendedor nos portugueses não pode ser ignorada. Deixemos de lado aqueles que mesmo tendo capacidades não têm meios e pensemos naqueles que têm meios e podem ter capacidades mas estão sobretudo interessados em gozar a vida e não no empreendimento do que quer que seja produtivo e socialmente benéfico... Para mim o empreendedorismo é essencial para a criação de emprego. Um desempregado que, mesmo por sorte, consiga criar uma empresa de sucesso, poderá eliminar dezenas de postos de desemprego.