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Quando descobri o mundo do direito internacional, fiquei estarrecido — para mim, ilógico! As relações entre países ou povos não pode seguir — e não segue — a lógica do direito interno.
No que aqui me interessa: tudo é verdade no que se diz no artigo, mas a verdade funciona como um véu: é que, a seguirmos a lógica que se defendeu, os vencedores impõem obrigações aos vencidos, ou não o fazem e mais tarde pedem reparação, dará o mesmo. É lógico e justo, destruíu, reconstrói; roubou, repõe! Mas e o limite? Desde que Portugal existe, ocupou e foi ocupado, saqueou e foi saqueado, destruíu e foi destruído. O que é nosso e podemos exigir ao mundo, e o que é do mundo e pode este exigir de nós? Qual o critério? Mais de 100 anos não existe, menos existe? Qual a linha, qual o limite? Será o que que está em causa é que esta guerra teve como motor um ódio indizível? Se assim o for, porque se agarram a estes argumentos, e não dizem simplesmente que querem punir os descendentes ricos dos nazis, e pô-los a construir uma muralha maior do que a da China?