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Felizmente ainda lemos muita
Felizmente ainda lemos muita coisa boa. De vez em quando, por esta ou aquela razão ouvimos dizer que com algum distanciamento, conseguimos enxergar melhor. Aposto que não foi o caso, mas explica com muita clareza o Portugal de hoje. À distância, os nossos talentos são valorizados, as belezas naturais são quadros gravados na memória que se vêm e revêm a cada dia e a emoção acontece quando tentamos mostrar aos outros aquilo que deixámos para trás. Infelizmente fora daqui é possível ver as diferenças e olhar no nosso próprio umbigo e compreender que como sociedade não valemos muito. Somos um povo humilhado, maltratado, achincalhado que não reage senão individualmente e quando já está na última, porque entretanto as contas que fazia era de poder humilhar, maltratar e achincalhar o parceiro do lado. Os portugueses têm vergonha da sua condição e por isso a luta é feita por tão poucos. Tomam como inimigos (políticos) os da sua condição porque se sentem bem olhando para baixo mesmo que já não consigam ver os que têm por cima. Os votos no centrão e o estado atual do país refletem isto mesmo. Obrigado por se fazer ouvir.