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Ruben, permita-me dizer-lhe que a sua mente é que é delirante. A sharia não é nenhuma ameaça. Os próprios ocidentais (EUA, Reino Inido e França) que apoiaram os rebeldes na Libia a derrubaram o regime de Kadafi, não parecem importar-se com o facto de os novos governantes daquele país tenham declarado que a Sharia ia ser a base da lei fundamental do país. Claro que pode parecer estranho para nós, na Europa laica do séc. XXI que textos religiosos façam parte integrante da Constituição, mas isso não significa que tal seja incompatível com um Estado minimamente democrático e com liberdade religiosa (embora claro, não se possa esperar que num país que nunca viveu a democracia se instale um regime tão transparente como o nosso, por exemplo).
Mais, nunca disse que o Hamas não era um partido islâmico, é evidente que é. Como na UE há partidos democratas-cristãos e até outros, em alguns países mais atrasados da Europa, bem menos laicos!
Mas não me venha com fantasias de que o Hamas quer criar uma teocracia inclusivé no Estado de Israel, pois até eles sabem que seria absolutamente impossível, e se esse fosse ainda o seu programa não teria sido de todo possível um governo de coligação com a laica Fatah, e no entanto isso aconteceu!

Volto a repetir que Allah significa Deus, ainda que ao seu Deus você possa chamar o que quiser e dar-lhe as características que bem entender que ele tem (se nele acreditar).
Informe-se mais antes de dizer que o Corão tem passagens sobre os homossexuais, pois tem tantas quanto a Bíblia (ou seja nenhuma), além disso, na realidade, Maomé pelas leis que criou fez mais pelos direitos das mulheres em vida do que toda a cristandade desde a Idade Média ao séc. XIX!