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Se confrontarmos a este texto o fenómeno actual da emigração - particularmente aquela que revela um perfil qualificado, jovem e urbano - conseguimos destacar, gradualmente, um "projecto social" invertido, isto é, uma espécie de espelho daquilo que não sabemos fazer relativamente aos nossos próprios cidadãos nados e criados. Como não temos projecto para fixar cá as pessoas com mais argumentos para saírem, reproduzimos a anglo-saxónica "flitragem migratória" dos mais "interessantes" economicamente (veja-se quais os países que, por esse mundo for,a fazem da imigração um negócio...), só que, tendencialmente, relativamente a países com mais dificuldades ainda do que nós.

As vestes de bom aluno que este governo tao garbosamente enverga não anulam, pela aparente subserviência desse papel, uma arrogância tosca e, pior, porque sem originalidade, irresponsável.

Belo texto, caro João.