You are here

Add new comment

Este artigo é altamente falacioso pois tende a enganar os leitores. Primeiro o estado não paga as escolas privadas, paga um valor por cada um dos alunos que as frequentam sem pagar, e paga menos por aluno do que se esses alunos frequentassem o ensino público. Depois diz o mesmo artigo, e é do connhecimento geral, que o protocolo com a escola de Coimbra é anterior a este governo, tal como se sabe que não foi celebrado por ele nenhum novo protocolo. Diz ainda o artigo que as escolas das imediações estão a mais de 50%, dando de barato quue assim é, resta saber se essas escolas já estavam construídas á altura da realização do protocolo e se sim qual era a sua capacidade na altura. Todos bem nos lembramos do fartar vilanagem que era o Parque Escolar e não se pode pôr tudo no mesmo saco. É que só assim se poderá aferir se houve um não dolo na realização do contrato, mas se as condições se alteraram entretanto é normal que o estado honre os seus compromissos com quem fez o investimento. Se houve dolo acabe-se na hora. Há de facto muita corrupção, permissividade e falta de transparência neste negócio, tal como nas PPP, nas rendas e em muitas negociatas que todos conhecemos, mas não se pode generalizar e diabolizar tudo e mais alguma coisa só porque é privado ou porque um ex governante tem projectos privados dentro da sua área profissional, especialmente 30 anos depois da sua curta passagem por esse cargo. É óbvio que no Bloco de Esquerda esse risco não existe, não porque as pessoas sejam de fibra moral superior aos restantes Portugueses, porque obviamente não são, mas simplesmente porque não há nínguém dentro do partido que alguma vez tenha criado uma empresa, riqueza, empregos etc. para além dos empregos precários que criam para quem trabalha para o partido, mas que depois como se viu após as legislativas de 2011 são despedidos sem apelo nem agravo como em qualquer empresa, ou país, que tem que fazer o ajustamento á sua nova realidade económica e falo obviamente dos 20% de funcionários do Bloco no Parlamento que foram despedidos após a subvenção, imoral diga-se, que recebem por cada voto ter sido cortada pela enorme derrapagem eleitoral. E se bem me lembro o Bloco de Esquerda até apoiou o governo anterior em algumas das obras sumptuárias alegando que o país precisava desse investimento público. Vê-se hoje o quanto precisava!