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Dois exemplos carismáticos da instrumentalização conjugada do Kitsch artístico (artista do regime) e do capital financeiro (banqueiro influente). O banqueiro ajuda o presidente da câmara (PS) a comprar a preço de saldo a peça da artista, esta por sua vez empresta a inabalável notoriedade mediática à aura consensual gerada em seu torno (há alguem que diga não gostar das artes de Joana Vasconcelos ?)... para no fim do circuito, o governante e candidato receba os dividendos da construção estética, social e política do consenso.

Ao fazer uso público do seu juizo de gosto particular, recusando o bom senso da política e entrando na ilegalidade (a Constituição proibe-o: Artigo 43.º - 2º), o governante transforma-se em manipulador de consciências, provocando a fusão do seu gesto carismático e populista com o consenso gerado em torno da artista)

Joana Vasconcelos
http://youtu.be/xJIbr_HCfMQ

Nuno Amado
http://youtu.be/ivt006tWqNQ