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Antes de mais, feliz Dia do Trabalhador.
Caro Manuel, fiz um estágio curricular integrado no programa do meu curso e outro fora dele, nas férias. Em nenhum dos dois trabalhei mais de 6h por dia, não tive responsabilidade jurídica e não era essencial ao serviço. Estava lá para aprender e não dava lucro, logo não era pago.
Coisa bem diferente dos estágios de que falas, em que o estagiário trabalha 40h ou mais por semana e contribui para a produtividade da empresa.
Se o plano curricular de um curso não dá experiência suficiente para COMEÇAR a vida profissional, então tem de ser alterado. Mas não posso deixar de achar estranho que há 10 anos atrás não houvesse necessidade de tantos estágios não remunerados. Cheira-me a exploração de mão-de-obra barata.
Acho que é de elementar bom senso que quem produza riqueza para uma empresa seja remunerado pelo seu trabalho. E mais, tenho dúvidas sobre a mais-valia de fazer estágios em empresas em que, como dizes, não há dinheiro para pagar o ordenado dos fundadores.