You are here
Autores
- Ana Bárbara Pedrosa (53)
- Ana Bastos (4)
- Ana Benavente (1)
- Ana Campos (2)
- Ana Cansado (27)
- Ana Cristina Santos (1)
- Ana da Palma (3)
- Ana Drago (23)
- Ana Feijão (5)
- Ana Isabel Silva (8)
- Ana Júlia Filipe e Ricardo Moreira (1)
- Ana Luísa Amaral (10)
- Ana Margarida Esteves (2)
- Ana Maria Oliveira (2)
- Ana Paula Canotilho (3)
- Ana Sartóris (10)
- André Beja (25)
- André Francisquinho (7)
- André Julião (44)
- André Moreira (15)
- Andrea Peniche (10)
- Andrea Peniche e Patrícia Martins (1)
- Andreia Galvão (17)
- António Bica (8)
- António Brandão Moniz (6)
- António Chora (22)
- António Eloy e Pedro Soares (1)
- António Eloy, José María G. Mazón e Pedro Soares (1)
- António Gil (7)
- António Gomes (6)
- ‹ anterior
- 2 of 18
- seguinte ›
Meus amigos nem tanto ao mar
Meus amigos nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Então num país que sofre de sebastianismo agudo, que o deixa num estado de constante espera pelo messias, quando nos aparece um "gajo", que nos diz a solução está em nós, atiramo-nos a ele??
Penso mesmo que é preciso ter cuidado com estes ataques mais efusivos sem grande contexto e com pouca abertura de mente. Não quero com isto insultar ou ofender ninguém, apenas penso que se o bloco quer mesmo ser aberto e plural os que o criam, inovam e engrandecem têm de ter essa mesma abertura neles próprios. Não se ganha nada em atacar o óbvio, e aproveitar os erros. Penso que devemos aproveitar os benefícios e melhorar os defeitos.
Com certeza que o Miguel Gonçalves têm muito a aprender sobre algumas classes sociais ou situações em que a vida não lhes sorri como lhe sorriram a ele (porque com muito ou pouco trabalho a vida tem de dar o ar da sua graça). Mas a verdade é que o que ele diz é uma das soluções para ultrapassarmos esta crise. Nós!
Nós é que podemos nos mexer para mudarmos a nossa situação AGORA!
Seja a nivel laboral como fala o miguel e bem, de nos conhecermos de sabermos no que somos bons e como é que isso pode ser utilizado no mercado ou noutra área qualuqer, seja a nivel politico com ideias, projectos e lutas para que o país mude. Cada um tem o seu lugar nesta sociedade e todos fazemos falta, temos é que encontrar o nosso. Para um Miguel Gonçalves existe um Zé Soeiro que equilibra as contas e se os dois conseguirem trabalhar em equipa a sociedade evoliu se entram em conflito não saímos daqui.
Claro que o Estado (atenção que nós também somos o estado, dentro ou fora do Governo) é quem pode, a nível geral, melhorar ou piorar a situação do país, mas se nos focamos só nisso esquecemos o papel do individuo nesta sociedade. Isso só fumenta o sentar no sofá à espera que o Estado mude a tua vida. Mas somos nós que numa situação mais favorável ou desfavorável temos de nos por à prova. Não podemos esperar que tudo seja fácil, nunca vai ser.
Devemos encontrar o nosso "miguel gonçalves" e o nosso "ze soeiro" (desculpa lá zé ;) ) e fazermos-nos à vida.
Abraços e força