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Esta é a prova do cinismo dos políticos, que perante a eminência de uma guerra entre facções, assobia para o lado. Não só faz ouvidos moucos às pretensões dos defensores dos animais em ter um referendo sobre o assunto, como a GNR não detèm o cavaleiro em claro crime contra a integridade física de outrém (para não perturbar a realização do espectáculo), como ainda paga, através da Inspecção Geral das Actividades Culturais, um valor exorbitante ao Director de corrida e ao Veterinário de corrida por 2 horas de "trabalho", que não passa de imbecilidades como mandar tocar o cornetim e avaliar se o touro ainda está capaz de aguentar com mais farpas no lombo e proporcionar espectáculo. Caros senhores, quando o Estado corta nas pensões e ajudas sociais, vai gastar nestas parvoíces. Quem nos explica isto, e como nos pode um veterinário explicar, que ética tem quando participa num espectáculo cujo único objectivo é infligir sofrimento em animais?