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Até aqui o capital fazia de conta que respeitava os símbolos míticos dos trabalhadores, como contraponto a não respeitar de todo a sua realidade quotidiana. Agora sente-os tão fracos que ostensivamente limpa o rabo a um desses símbolos maiores, a bandeira do 1º de Maio.
A Esquerda, que pouco mais tem para vestir que as suas bandeiras, perante o insulto tem-se limitado essencialmente a denunciar dumpings, como se ressalvar a justiça na concorrência entre hipers tivesse alguma importância perante o guilhotinar generalizado e impune dos direitos do trabalho.
Por isso é caso para perguntar se é o rei que vai nu ou se é a Esquerda que tem de encarar de frente a sua própria nudez.