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Continuação...
As esquerdas que ainda não se refizeram do baque de 1989 (queda do Muro) é porque não se dedicaram a tal, e aí é um problema de militância. Mas temos que admitir que muitos grupos de esquerda, partidos e lutadores, se refizeram em novas bases (na terceira via e coisas do gênero).
Aqueles que se esforçaram em interpretar o momento histórico das décadas de passagem do século, como, por exemplo, as diversas formas em que se manifesta a luta operária, estão dando uma batalha internacional para construir alternativas de poder.
Tanto a interpretação quanto as ações, todavia, devem estar no campo da esquerda, ou não serão saídas pela esquerda e para os trabalhadores. Neste sentido, as críticas de que a esquerda não mais existe e de que precisamos refunda-la em novas bases, são interpretações de fora da esquerda e, sinceramente, não podem ser consideradas porque não compreenderam, ainda, a dinâmica da luta de classes.
Continua...