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Mário Tomé concorda que parte do povo foi 'confiscada' pelos rebeldes apoiados pela NATO e, ainda assim, considera a tomada do poder pelo CNT como parte das revoluções árabes, a tal «primavera» de que tanto se fala e onde metem casos completamente diferentes uns dos outros. Há de concordar que o facto de a Líbia ter as maiores reservas de petróleo de África também poderá ter contribuído ou não? Quanto aos «mísseis bons» e «mísseis maus», espanta-me tamanha falta de perspectiva de classe por parte de alguém que vem da UDP. Então o derrube de um regime é sempre bom porque o povo participa? Derrube-se Arbenz da Guatemala? E Allende, do Chile?
Ou a natureza de classe das forças em presença, os seus apoios internos e externos não contam para nada? Não se trata de apoiar Kadafi ou Assad, mas de compreender que o seu derrube serve apenas e só o imperialismo.