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A NATO, como seria de esperar teve e tem um papel miserável, atirando com os rebeldes para a guerra com a garantia de um apoio militar do maior aparelho de guerra do universo. Portanto a revolução Líbia transformou-se, desde os primeiros dias, numa acção militar da NATO contra um país soberano. Os canalhas investidos de governação que mandaram a NATO são os cúmplices dos crimes de Kadafi, o maior dos quais talvez tenha sido a criação, de acordo com os Estados europeus - Itália, França, Espanha, Portugal(?) de campos de concentração dos sub-sarianos que procuram melhor vida na Europa (ler »Eldorado» de Laurent Gaudé) do que aquela que têm em África destroçada pelo colonialismo e pelo neo-colonialismo.
Deixo aqui um artigo que escrevi para «a comuna.net» nos primórdios do conflito: http://acomuna.net/images/stories/revistas/a%20comuna%2025-2.pdf