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Como interpretar o fiasco eleitoral do BE nas últimas eleições ?

A derrota eleitoral do BE, como era de esperar, segundo as intenções de voto anunciadas pelas sondagens, não decorre da abstenção que teria penalizado a esquerda. Se assim fosse o PCP não teria obtido o score que obteve. E este não se justifica simplesmente pelo apoio do seu aparelho sindical e autárquico, como pretende Rosas. Assim, como se justificaria a queda do apoio a este partido nas penúltimas eleições ?
O autor timidamente evoca algumas «decisões tácticas» que o BE tomou. É justamente sobre essas «decisões tácticas», que não são mais que vacilações e ambiguidades (para não as designar como puro oportunismo político) da direcção da direcção durante o último período que o partido deve debruçar-se criticamente.
O BE acabou por partilhar a sorte eleitoral do PS. Não porque o BE apoiasse as políticas do PS mas pelo apoio ao candidato comum nas eleições presidenciais.