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Meus amigos,
Li até ao fim o artigo à procura da prova da tese que apresenta, de que os efeitos recessivos, as desigualdades e a asfixia do estado social são o objectivo das políticas de contenção orçamental, e não uma mera consequência.
E não encontrei...
Encontrei sim uma linguagem fundamentalista religiosa, cheia de alusões às trevas, e um incitamento à mudança do pessoal dos partidos e da sua representação nos parlamentos e governos, sem especificar o método para o conseguir, ou seja, se é dentro do quadro do sistema democrático, ou se é através dos métodos mais musculados típicos dos fundamentalismos religiosos.
Então as políticas de contenção orçamental não são uma tentativa de pagar as dívidas que acumulámos em décadas a viver de empréstimos? Ainda não consegui perceber se a crítica ao monolitismo e a promessa de soluções alternativas que a esquerda tem tentado fazer passar têm por base o pressuposto de pagar a dívida, ou o pressuposto alternativo de dar um calote?