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Efeitos da esclerose múltipla em doentes covid-19 serão estudados em Portugal

No Dia Internacional da Esclerose Múltipla, presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos alertou que o isolamento destes doentes reforça a estigmatização que é já, por si, muito vincada.
Efeito da covid-19 em esclerose múltipla
Foto de Silvision | Flickr

Numa entrevista à TSF, José Alves, neurologista e presidente do Colégio de Neurologia da Ordem dos Médicos, refere que a situação dos pacientes com esclerose múltiplica “tem muitas implicações do ponto de vista pessoal e do ponto de vista familiar - há uma elevada taxa de divórcio entre estes doentes -, do ponto de vista social porque os amigos não conseguem lidar com as dificuldades e do ponto de vista profissional, porque são penalizados e despedidos com frequência.”

Alerta ainda para o facto de “muita gente nova, que tem a expectativa de fazer uma vida ativa e com sucesso" ficar "muitas vezes limitada.” 

A covid-19 afetou os doentes com esclerose múltipla a vários níveis como por exemplo nas monitorizações terapêuticas, no acesso a médicos, à fisioterapia ou a consultas de Psicologia que ficaram menos acessíveis porque estes e outros serviços foram reduzidos.

Este sábado assinalou-se mais um Dia Internacional da Esclerose Múltipla e foi anunciado este estudo que será realizado em Portugal, Itália, Suécia e Reino Unido.

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