You are here

Governo quer apagar todo tempo de serviço dos professores

Ministro da Educação anuncia que os professores não verão o tempo de serviço congelado contabilizado para efeitos de progressão na carreira. Sindicatos acusam Governo de “chantagem” e anunciam agenda de contestação.
Fotografia de Paulete Matos.

Tiago Brandão Rodrigues avançou esta segunda-feira que os professores não vão ter contabilizado qualquer tempo de serviço congelado.

A ausência de acordo “significa ficar tudo como estava”, disse o ministro da Educação aos jornalistas, no final de um dia de reuniões com os sindicatos de professores.

O governante confirmou assim que os professores não vão ver contabilizados para efeitos de progressão na carreira os nove anos, quatro meses e dois dias que reclamam desde o início das negociações e que o Governo retira de cima da mesa a proposta para contabilizar os cerca de dois anos e nove meses.

À saída da reunião com o ministro da Educação, no Ministério da Educação, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, adiantou aos jornalistas que perante o cenário de “chantagem” os professores admitem avançar com uma greve aos exames nacionais, às aulas e a tarefas burocráticas como o lançamento de notas.

À tarde, o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE) anunciou que iria propor aos restantes sindicatos de professores a convocação de uma greve aos primeiros dias do próximo ano letivo, depois de uma reunião que classificou, segundo a Lusa, como “uma amarga deceção que confirma as piores expectativas”.

Termos relacionados Sociedade
Comentários (2)