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Lucros das empresas corticeiras deveriam refletir-se em aumentos salariais

Moisés Ferreira reuniu esta segunda-feira com o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte, em Santa Maria da Feira. Naquele que foi o primeiro de uma ronda pelas principais indústrias do distrito de Aveiro, o dirigente do Bloco sublinhou que é certo que há “uma política de aumento do salário mínimo a nível nacional”, acrescentando, contudo, que, “para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, queremos analisar também como está o mercado em termos de precariedade, como está o uso e abuso dos estágios e contratos de emprego e inserção, se a contratação coletiva está a aumentar ou diminuir e se o trabalho é a tempo inteiro ou parcial, porque tudo isto tem impacto nos direitos dos trabalhadores".
O deputado lembrou ainda que "um dos principais operadores da indústria da cortiça é o Grupo Amorim, e esse tem registado grandes lucros anuais, mas o salário dos trabalhadores não tem correspondido a esse aumento".
Durante a ronda de reuniões com os principais sindicatos do distrito de Aveiro, Moisés Ferreira pretende avaliar que direitos foram retirados aos trabalhadores durante o governo PSD/CDS, com vista à sua reposição.
"As indemnizações por despedimento foram brutalmente reduzidas durante o governo da direita e queremos saber que impacto é que isso teve na liberalização do despedimento e na fragilização dos direitos dos trabalhadores", frisou.
"O trabalho é uma das áreas em que o país tem que avançar, mas para isso é preciso recuperar os direitos que se perderam e criar condições para mais emprego - e emprego com estabilidade", concluiu.
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Mas Amorim é um patrão à
Mas Amorim é um patrão à antiga portuguesa: lucros chorudos à custa da superxploração de quem trabalha para ele. É acompanhado, aliás, por Carlos Silva, atual dirigente da UGT e por António Saraiva, atual dirigente da CIP que subiu na vida à custa de ter andado pela UGT. O que todos eles pretendem é permitir que os grandes patrões continuem a ter chorudos lucros com uma mão de obra barata e precária. É tempo de dizer: Basta!
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