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Mariana Mortágua convida à participação na conferência "Que orçamento para Portugal?"
Mariana Mortágua coordena a conferência "Que orçamento para Portugual?", que irá decorrer no próximo sábado a partir das 10h30 na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e apresentou ao esquerda.net a proposta do encontro, num vídeo que pode ser visto aqui ou em baixo.
"Organizamos uma grande conferência no dia 22 de outubro, sábado, em Lisboa. Nela, debateremos política fiscal, política de investimento, educação, saúde, pensões, segurança social. São temas que dizem respeito à vida de cada uma e de cada um de nós. Para fazer esse debate, convidámos pessoas de toda a esquerda, independentes, especialistas de cada área em debate, para que possam fazer as suas propostas, e enriquecer as nossas análises com as suas análises", explicou Mariana.
"Queremos convidar-vos para participarem neste debate, para trazerem também as vossas propostas, para que no final desta conferência no sábado estejamos todos mais equipados para enfrentar esta discussão orçamental, mas também todos os debates futuros que virão", conclui a dirigente bloquista. A entrada na conferência é gratuita e as inscrições podem ser feitas aqui.
A sessão de abertura conta com intervenções de Mariana Mortágua, Nicolau Santos, Francisco Louçã e João Ferreira do Amaral e terá início às 10h30. Seguem-se dois painéis em simultâneo para debater a dívida e a segurança social. Já na parte da tarde, haverá sempre três painéis de debate simultâneos e os seus temas serão: saúde, políticas de investimento, trabalho, educação e investigação e política fiscal. O encerramento estará ao cargo de Catarina Martins, a partir das 18h, e o programa completo pode ser visto em baixo.
Comments
nao posso ir, pois esotu no
nao posso ir, pois esotu no porto e neste momento sou mais um incluido nos 12-13% dos que procuram e nao encontram trabalho.
mas uma opiniao, orçamento para 2017? gostava que o bloco, se é assim tanto de esquerda, lutasse para MANTER A CES !!! para as pensoes mais milionarias em vez de ir buscar a outros impostos indiretos
tambem gostava que se batessem pelas OFFSHORES pagarem MAIS, pois se essas empresas, por si so, estao fora de portugal precisamente porque nao querem pagar impostos cá, não faz sentido que o seu patrimonio seja menos tributado e que paguem ainda menos do que ja pagam por serem offshores, acabar com o imposto de selo dos 7,5% a essas empresas é BOM PARA AS MESMAS, mau para o país. deviam era pagar esses 7,5% do imposto de selo mais o agravamento dos 0,3%, pois empresas dessas enriquecem ca para pagar os impostos la, nao contribuindo assim em nada para a economia do país.
essas receitas desses 7,5% mais a continuacao da CES para as pensoes mais altas (acima de 3000€ mes)
iriam reduzir a divida do país, podendo ainda ser aplicadas em medidas de incentivo ao crescimento da economia e emprego, ou em aumentar um valor maior as ridiculas pensoes de quem recebe apenas 260€ e 270€ mes.
sugestões
O ênfase "na" reestruturação da dívida como factor diferenciador em relação ao PS pode ser um tiro no pé. Reestruturações de dívida há muitas....Daqui a uns anos o PS ou até os outros partidos de centro-direita se poderão apresentar como campeões da restruturação da dívida e acordá-la com os credores em moldes que prejudicam o futuro da maioria dos portugueses, com a cumplicidade dos media, que silenciarão ou deturparão os críticos e as alternativas.
Acho que o caminho mais correcto é uma reestruturação "light" de dívida (mais facilmente aceite pelos credores), juntamente com políticas que reforcem a economia local, a substituição de importações e a soberania nacional. Isto implica o estado alocar recursos para beneficiar empresas locais em vez de se render às regras de concorrência do mercado "livre".
É também necessário combater a fuga aos impostos, começando pelos mais ricos e as grandes empresas, mas de modo a apanhar também a pequena fuga aos impostos por parte de trabalhadores individuais ou pequenas empresas.
Parece-me melhor criar regras mais simples que sejam mais fáceis de aplicar e difíceis de contornar, mesmo que afectem toda a gente, ou simplesmente usar as que existem...por exemplo, aumentar os impostos que já existem e que já são progressivos e usar os recursos obtidos para compensar as camadas mais pobres.
É necessário relançar o investimento público, e para o fazer pode ser necessário recuperar a soberania monetária. Sem "sair" do euro, uma opção pode ser a emissão de uma moeda paralela completamente digital (é o futuro), e que pode ser usada para criar mais emprego e como complemento aos salários existentes.
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