You are here
Defender os pobres ou defender os ricos?
Perante a histeria amestrada e instalada na comunicação social em defesa da não taxação da riqueza e do património dos mais ricos, não podia ser mais oportuna a divulgação do estudo “Desigualdade do Rendimento e Pobreza em Portugal: 2009 2014”, trabalho apoiado pela insuspeita Fundação Francisco Manuel dos Santos. Entre outras conclusões, demonstra que a crise tornou Portugal ainda mais desigual: aumentou a distância entre os mais pobres e os mais ricos.
O país precisa de encontrar soluções para assegurar o reequilíbrio social. O aumento do rendimento e dos apoios sociais às pessoas e famílias em maiores dificuldades só é possível se o Estado dispuser de mais receita. É mais justo ir buscar esse aumento da receita aos mais ricos do que aos mais pobres, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos em que os pobres foram os mais prejudicados e atingidos pela austeridade.
Mais do que responder à chusma de comentadores que falam em defesa de quem lhes paga, o importante é encontrar propostas justas para, no próximo OE, aplicar socialmente a receita obtida com essa taxa sobre patrimónios imobiliários.
Se a taxação dos muito ricos permitir aumentar as pensões mais baixas, financiar devidamente o SNS ou reforçar a proteção social, o país entenderá perfeitamente e não deixará de aplaudir a sua criação. E o país interessa muito mais do que o circo montado pelos comentadores.
Se, por exemplo, pudermos dispensar gratuitamente os medicamentos genéricos, prescritos no SNS, aos beneficiários do RSI e do CSI, então, vale mesmo a pena causar este incómodo aos profissionais do comentário que se agitam e levantam em defesa dos privilégios de uma pequena elite endinheirada.
Comments
Promover a atualizaçao dos
Promover a atualizaçao dos VPTs pela revisão efetuada em 2015 Será uma receita BRUTAL , Taxar o Património não só imobiliário mas Todo o património . Não se é rico por se ter imoveis mas também por ter carros , barcos, contas bancárias ....
Pois é, mas ficou muita gente
Pois é, mas ficou muita gente incomodada com o que disse a Mariana Mortágua, até mesmo muitos estúpidos dos pobres lambedores de botas, são contra uma taxa sobre o grande capital, muitos esfomeados são contra a que se tire a quem os roubou, incrível! Ora se há pobres a favor deles, como é que os ricos deviam aceitar esta medida que eles acham um escândalo! É claro, que nesta democracia com idiotas fascistas, o normal seja taxar muito e roubar até ao último cêntimo a quem tem pouco, e favorecer quem tem muito, dar-lhes a liberdade de porem o dinheiro nos paraísos fiscais, para depois dizerem que não têm nada cá. Muitos temem que esta medida vai afastar o grande capital do país. Mas o que já fizeram sem esta medida e com um governo da cor deles? Limparam vários bancos, incluindo o do próprio Estado, o dinheiro desapareceu na mesma, e agora são todos ´´pobrezinhos`` coitados!
NADA MAIS CERTO!
NADA MAIS CERTO!
Que se acabe com as isenções
Que se acabe com as isenções de impostos às igrejas que renderão muitos milhões, e que sejam os crentes a sustentá-las!
A Concordata é um acordo entre estados que impõe a Portugal e aos portugueses uma religião, a observação feriados obrigatórios de comemoração iminentemente católicos e alimentar-se de Portugal e dos portugueses.
Os acordos fazem-se e desfazem-se1
Será que a Concordata é vitalícia? Se sim então há que fazer uma revolução para cortar as amarras colonizantes que submetem Portugal a um estado estrangeiro, o estado Vaticano, que em Portugal parasita e nada produz!
Add new comment