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Ministro quer “combate cerrado” às praxes académicas

"É uma das maiores pragas que temos de combater”, diz o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em relação às praxes académicas. Manuel Heitor promete enviar todas as queixas recebidas para o Ministério Público.
Manuel Heitor no parlamento. Foto Manuel de Almeida/Lusa

Esta semana, um grupo de cem personalidades dirigiram uma carta aberta às instituições do Ensino Superior a pedir alternativas às praxes académicas para receber os novos estudantes. Esta sexta-feira, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior declarou o seu apoio "a todos aqueles que se têm batido contra a prática de praxes académicas e outras práticas boçais e grosseiras que hoje continuam a ocorrer no contexto do ensino superior em Portugal".

As praxes ”devem ser combatidas por todos, estudantes, professores e, muito especialmente, por todos os responsáveis por instituições politécnicas e universitárias, independentemente do local da ocorrência", defendeu o ministro, citado pela agência Lusa, acrescentando a necessidade de “corresponsabilização” das instituições quanto às praxes organizadas  "não só dentro das instalações mas de uma forma geral”.

Manuel Heitor recordou que o sistema que recebe as denúncias de praxes está disponível na Direção Geral do Ensino Superior e que todos os processos terão como destino o Ministério Público “porque hoje temos de considerar isso como um crime”.

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