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Deixem vir a nós as criancinhas..!
Ao Estado,
porque a isso o obriga a constituição do País, compete educar todos a/os menina/os , segundo as suas próprias opções, porque para tal foram escolhidos, segundo as regras democráticas dum estado de direito.
Os donos de alguns colégios, reclamam, em nome das suas opções ou interesses particulares; económicos, confessionais ou duma qualquer outra natureza; o direito de poderem dispor dum número suficiente de crianças para poderem “educar” segundo as suas convicções e interesses, tendo em vista a defesa da continuidade futura dos privilégios sociais e económicos das famílias “donas”dos centros políticos de decisão.
As crianças (protagonistas do futuro) são a matéria prima mais cobiçada pelas instituições e famílias interessadas em travar os processos de evolução sócio - política da Humanidade.
Todas as outras razões chamadas a alimentar as discussões sobre esta questão, dum lado ou de outro, não passam de rebuscados argumentos mais ou menos tecnocráticos e falaciosos, para esconder a essência política da questão.
-Quem elegeu os dirigentes responsáveis pelos colégios privados, para (influenciar) a educação de crianças dum País com autoridades legitimamente eleitas para tal fim?
Ao Ministério da Educação de Portugal, compete organizar, gerir, e
Assegurar a educação da população em idade escolar, de acordo com a melhor gestão que lhe seja possível, em inteira e total responsabilidade de diálogo com as instituições representativas da defesa do interesse público, utilizando o inquestionável poder democrático de decisão que lhe é conferido pela Constituição.
O resto, são tretas!
Comments
Sr. Camilo. A escola privada,
Sr. Camilo. A escola privada, por ter uma gestão particular e um ambiente familiar, consegue eficazmente educar, com rigor, como a escola pública não consegue. A escola é principalmente para aprender, não para confraternizar. A diversidade e a pluridade que este partido tanto defende quando se trata de imigrantes, supostos géneros, e tantas outras causas, na educação é substituída por uma imposição totalitária. "Só pode haver escola pública!".
Eu defendo sem hesitar que os contratos de associação quando desnecessários devem cessar e que esse dinheiro deve ser investido em criar uma escola pública com qualidade. Defendo, no entanto, que deve haver escolas privadas, e defendo-as tendo vivido ambas as realidades. Sem dúvida, no ano em que estive numa boa escola privada (também já tive numa que nada foi de especial) aprendi os alicerces para toda a minha formação. O espírito crítico, o humanismo, o rigor, a DISCIPLINA.
Tenho uma grande admiração por todos os combatentes pela liberdade, como o sr. Mas reparará que este seu texto não tem muito de liberdade, e parte de pressupostos ideológicos sem qualquer fundamentação, algo que apenas lhe é permitido por ser aqui que se deu esta publicação. Qualquer jornal sério não o faria.
Quando diz que "As crianças (protagonistas do futuro) são a matéria prima mais cobiçada pelas instituições e famílias interessadas em travar os processos de evolução sócio - política da Humanidade." Acho que parte do falso pressuposto que a escola pública atualmente possibilita os processos de evolução (...). As escolas privadas, nos máximos, devido à formação que dão, possibilitam a evolução, exatamente porque mantém certos VALORES e uma grande exigência (falo, tendo noção da generalização e do facto de haver colégios péssimos). Ou vai me dizer que o antro de drogas, "xungaria", bullying, violência, falta de respeito perante a autoridade (o professor e os funcionários), são o início de um processo socio-político?
Devemos sonhar. Mas devemos ser realistas quando tentamos atingir os sonhos. E aceitar os "tiros nos pés" e as falhas das nossas causas é um passo enorme para melhorar.
Espero que este comentário, apesar de ser crítico, seja assumido com TOLERÂNCIA, que é o valor que mais pregam. Vamos ver se o praticam também.
Concluindo, a escola (pública ou privada) deve primar pelo rigor e conhecimento, e incutir valores tradicionais como a humildade, a honra e a verdade. Se esta parte for feita, não precisaremos de forçar a tolerância por isto e aquilo, pois as pessoas terão ESPÍRITO CRÍTICO.
A escola é o sítio onde se forma o futuro da pátria. Não a queremos facilitista, desleixada ou nihilista.
Um grande abraço
Parece-me óbvio de que
Parece-me óbvio de que institucionalizaram um corporativismo invisível de que a educação dos estudantes deve ser condicionado por um ideal de que o estudante individual só pode ter sucesso escolar se for com outros estudantes de qualidade selectiva e não de direito à educação!
Senhor Mathias:
Senhor Mathias:
O seu comentário é pouco tolerante e muito menos despreconceituoso.
O ensino público não é um antro de drogas, de xungaria e violência e falta de respeito a que alude no seu texto, nem os
colégios privados o paraíso que quer fazer crer.
O que não é possível é sermos todos os contribuintes a pagar para que 3% do ensino seja dedicado aos filhos dos pais que pretendem um ensino de elitista e de acordo com as suas crenças. Se o querem, paguem-no.
Ao Estado compete prestar aos cidadãos o serviço de uma escola universal, aberta e inclusiva, de qualidade, mas para todos, não,pagar projectos individualistas.
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