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Preço dos bilhetes de Setúbal para Tróia é “um roubo”

Uma família com 2 filhos menores de 10 anos, para ir um dia a Tróia pagará 21,90 ou 23,90 euros (se tiver de comprar cartão). Para a concelhia de Setúbal do Bloco de Esquerda “A grande maioria dos setubalenses foi, de facto, proibida de ir a Tróia”.
O preço atual de uma deslocação de barco para Tróia é de 6,55 euros (7,05 se tiver de comprar cartão). Uma família com 2 filhos menores de 10 anos, para ir um dia a Tróia pagará 21,90 ou 23,90 euros (se tiver de comprar cartão)
O preço atual de uma deslocação de barco para Tróia é de 6,55 euros (7,05 se tiver de comprar cartão). Uma família com 2 filhos menores de 10 anos, para ir um dia a Tróia pagará 21,90 ou 23,90 euros (se tiver de comprar cartão)

A concelhia de Setúbal do Bloco de Esquerda está a fazer uma campanha contra os elevados preços dos barcos para Tróia, que excluem grande parte da população setubalense do acesso à praia de Tróia.

Em comunicado, os bloquistas dizem que “o preço dos bilhetes para Tróia é um roubo” e consideram que tal se deve a Tróia ter passado “a centro de especulação imobiliária que a crise emperrou”.

O Bloco compara esta situação com o anúncio recente de um novo projeto imobiliário de luxo, com hotéis, apartamentos, marina, na zona central da frente ribeirinha de Setúbal.

“Não queremos uma 'nova Tróia' no centro de Setúbal”, apontam.

O preço atual de uma deslocação de barco para Tróia é de 6,55 euros (7,05 se tiver de comprar cartão). “Afastar os setubalenses de Tróia, sempre foi o objetivo dos promotores da operação imobiliária ali desenvolvida”, denunciam.

A concelhia de Setúbal do Bloco de Esquerda está a fazer uma campanha contra os elevados preços dos barcos para Tróia, que excluem grande parte da população setubalense do acesso à praia de Tróia

A concelhia de Setúbal do Bloco de Esquerda está a fazer uma campanha contra os elevados preços dos barcos para Tróia, que excluem grande parte da população setubalense do acesso à praia de Tróia


“Durante anos prosseguiu-se uma estratégia de destruição do projeto turístico ali existente (a Torralta) e que tantos empregos proporcionava. Era necessário destruir a Torralta para abrir passo à especulação imobiliária”, considera o comunicado.

No documento, acusa-se “os diversos poderes públicos, governo e autarquias”, que fomentaram “falsas” “promessas de desenvolvimento para Tróia” e “pactuaram com a destruição do emprego, apoiando um projeto em que o turismo é subalternizado ao imobiliário”.

“Se em vez de imobiliário Tróia hoje tivesse hotelaria de custos mais acessíveis, muitos mais empregos se criariam, aproveitando o 'boom' turístico que o país vive” aponta ainda o comunicado.

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