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Cordão humano contra o petróleo na Ilha de Tavira

Cerca de 1000 pessoas fizeram este domingo de manhã um cordão humano na praia da ilha de Tavira, no Algarve, contra a prospeção e exploração de petróleo em Portugal.
Cordão humano contra o petróleo na ilha de Tavira.

Organizado pelo movimento Tavira em Transição e pelo Acampamento Anti Fóssil, aproximadamente um milhar de pessoas fizeram este domingo de manhã um cordão humano na praia da ilha de Tavira contra a prospeção e exploração de petróleo no Algarve e em todo o território de Portugal.

Os manifestantes exigem o cancelamento dos furos de prospeção de petróleo, explicando que essa é a porta de entrada imediata para a exploração de hidrocarbonetos no país. Os contratos de concessões atribuídas pelo anterior governo são contratos de propeção e de exploração, e os manifestante afirmam que as empresas que fizerem a prospeção irão imediatamente fazer exploração, e por isso lutam para que não se inicie o processo dos furos.

João Vasconcelos, deputado do Bloco, foi um dos manifestantes e, em declarações ao esquerda.net, explicou que participou no protesto porque "é necessário erradicar os combustíveis fósseis do Algarve e do país. Há hoje um novo paradigma de energias. As energias fósseis pertencem ao passado, estão ultrapassadas. Devemos apostar nas energias do futuro, energias limpas e renováveis".

A organização do protesto anunciou que ao longo de todo o verão haverá mais iniciativas na praia feitas pelos vários movimentos contra a exploração de petróleo. O Acampamento Anti Fóssil, que decorreu de 5ª feira a domingo, coincidiu com a etapa da Bicicletada Anti Fracking que parou na ilha de Tavira, e reuniu cerca de meia centena de pessoas contra a exploração de petróleo, as alterações climáticas e pela transição energética para energias renováveis.

Em baixo estão mais algumas fotografias do cordão humano.

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