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Cristas defende que seja Escola Pública “a ser sacrificada”

Admitindo que existe redundância da oferta educativa, a presidente do CDS defendeu um “modelo mais perfeito”, sublinhando que "não é evidente que a turma que deve ser fechada é a turma que tem um contrato com o Estado, embora não sendo uma escola estatal".
Foto de Estela Silva, Lusa.

No dia em que Lisboa foi palco de uma manifestação a favor da manutenção do financiamento dos colégios privados, mesmo nas situações em que exista oferta pública, Assunção Cristas veio destacar que "faz sentido olhar para estes critérios e decidir se, nalguns casos, não deve ser a escola privada ou do setor cooperativo a ser sacrificada, mas deve ser a escola pública que, claramente, não [deve] abrir mais uma turma".

"Não é evidente que uma escola que presta um bom serviço, que tem bons resultados, que é a preferida pelos pais e que não custa mais para o Estado, deva ser sacrificada só porque ao lado há uma escola pública estatal que deve sempre mantida", afirmou a presidente do CDS durante um almoço com militantes, em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança.

"Não é evidente que a turma que deve ser fechada é a turma que tem um contrato com o Estado, embora não sendo uma escola estatal", reforçou.

Segundo a líder do CDS, "quando há menos crianças, a pergunta que deve ser é se no mesmo território há mais oferta educativa daquilo que são as crianças para ocuparem essa oferta educativa, se nós devemos entender que sempre o que deve fechar é a turma do setor cooperativo ou, nalguns casos, não faz sentido que seja essa a turma a fechar ou a turma a não abrir por escassez de alunos".

Para Assunção Cristas aquilo a que se assiste "mais uma vez é a uma agenda da esquerda radical, ideológica".

"Simplesmente fechar ideologicamente, dogmaticamente, entendendo que tudo se deve resumir à escola estatal, (...) nunca terá o acordo do CDS", garantiu.

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