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“Os exames afastavam da escola os alunos com maiores dificuldades”

Joana Mortágua congratulou-se com o fim dos exames do 4 e do 6º ano do ensino básico considerando que "uma escola exigente não desiste dos alunos”.
Foto de Paulete Matos

Para a deputada bloquista, a avaliação "não deve servir para excluir e selecionar os alunos, para tratar de forma igual aquilo que é diferente”.

De acordo com Joana Mortágua, “a avaliação deve ser capaz de perceber se a escola que temos está a transmitir conhecimentos e se os alunos estão a ter capacidade de aprender”.

" Uma escola exigente não abandona os alunos"

“ Em vez de aplicar exames da mesma maneira a alunos que têm contextos tão diferentes e, desta forma, selecionar e seriar os alunos sem qualquer benefício para o seu percurso escolar, a escola tem de ser capaz de integrar os alunos que têm maiores carências económicas e sociais que são aqueles que chumbam mais”, afirmou.

a escola tem de ser capaz de integrar os alunos que têm maiores carências económicas e sociais que são aqueles que chumbam mais

Para a deputada bloquista, "uma escola exigente é uma escola que não desiste dos alunos, a escola facilitista é a que abandona os alunos, desiste de os ajudar, de os ensinar a aprender”, sublinhou.

Joana Mortágua lembrou ainda que a decisão aprovada em Conselho de Ministros decorre de uma aprovação que já tinha sido feito no Parlamento e que o Bloco foi o primeiro partido a manifestar a sua discordância em relação à realização destes exames.

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