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Parque Expo contrata assessorias a Mota Soares e Nobre Guedes
A notícia do jornal i na edição desta segunda-feira revela que John Antunes, o presidente da Parque Expo nomeado por Assunção Cristas, adjudicou ao escritório dos dois companheiros de partido assessorias jurídicas que custaram 100 mil euros aos contribuintes, supostamente por apenas três meses de trabalho.
O primeiro contrato foi assinado em maio de 2015 por 48 mil euros mais IVA e um prazo de dois meses. O segundo contrato, assinado já em dezembro, corresponde a apenas um mês de trabalho no valor de 50 mil euros mais IVA.
John Antunes fez parte da comissão de honra da candidatura de Assunção Cristas por Leiria nas legislativas de 2011 e pertence ao Conselho Nacional do CDS. Após a tomada de posse do governo PSD/CDS, Assunção Cristas nomeou o seu apoiante para presidir à Parque Expo, com o objetivo de liquidar a empresa até 2013.
Desde a aprovação do processo de liquidação, em outubro de 2014, a Parque Expo gastou quase 700 mil euros em contratos de aquisição de bens e serviços, metade dos quais relativos a consultorias. Um desses contratos, no valor de 97.5 mil euros, foi assinado com o banco Big, onde John Antunes também exerceu cargos de direção, revela o diário i.
Se recuarmos a agosto de 2011, quando Assunção Cristas assumiu funções no governo, verificamos que a empresa gastou 3.9 milhões na aquisição de bens e serviços. Dos 103 processos que constam no portal Base dos contratos públicos, apenas 16 dizem respeito a concursos públicos.
Comments
Grande regabofe.Se ainda lhe
Grande regabofe.Se ainda lhe restar um pingo de vergonha nunca mais abre a boca.
mas que coincidência !
mas que coincidência !
Os Gabinetes
Evidente gestão danosa, traduzida em roubo aos contribuintes. Mais um!
Não se pode voltar atrás?
adorava que comentassem
A vereadora da câmara municipal de Lisboa contratou pelo menos seis pessoas por ajuste direto, através de um contrato de avença por dois anos, noticia o jornal Público.
Entre as contratações, cinco pessoas desempenham funções de assessoria e ganham entre os 2.800 e os 3.500 euros por mês (mais IVA), sem direito a subsídio de refeição, nem de Natal ou férias. O sexto contratado trata-se de Mário Barroso Soares, filho de João Soares, atual ministro Cultura e ex-presidente da Câmara de Lisboa e neto de Mário Soares.
O licenciado em História de 30 anos, cujo currículo disponível na rede social LinkedIn, refere que a sua experiência profissional tem sido sobretudo na área do secretariado, desempenha tarefas administrativas na autarquia da capital e recebe o mesmo que os assessores menos bem remunerados. O mesmo currículo indica que o avençado trabalha há 3 meses na câmara de Lisboa, ou seja, desde dezembro de 2015.
O blogue Má Despesa Pública revela que Mário Barroso Soares foi contratado para “prestar de serviços em produção de eventos e gestão cultural no gabinete da Vereadora Catarina Albergaria” conforme publicado no Portal Base e que o contrato foi celebrado no dia 27 janeiro deste ano. No total dos dois anos do contrato, Mário Barroso Soares vai receber 68.600 euros.
Questionada sobre a contratação em causa, fonte da autarquia justificou a mesma com a “experiência profissional” e “especial aptidão técnica e intelectual” do avençado, cujo currículo elenca sobretudo experiências profissionais curtas — entre 3 meses a um ano e meio — em tarefas como senior documentation specialist, assistente de produção ou project assistant. A experiência profissional mais longa — 4 anos — foi como assistente administrativo na Câmara Municipal da Amadora.
O gabinete de comunicação da vereadora Catarina Albergaria respondeu que a contratação “é completamente alheia” aos laços familiares do contratado.
Podem não publicar o post
Podem não publicar o post anterior, relativamente à contratação do filho do João Soares para CML (quase 3000 eurios mês) mas pelo menos tenham a coragem de responder para o meu email porque é que não a criticam à semelhança de outras contratações consideradas por vós criticáveis.....
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