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"No que depende do Bloco, governo de Passos Coelho e Paulo Portas acabou”

Catarina Martins afirmou esta segunda-feira ser claro que “Governo de Passos Coelho e Paulo Portas acabou hoje” por existir “outra solução de governo” que defende o “emprego, salários e pensões”. Notícia em atualização
"Iremos cumprir aquele que foi o voto de confiança que os eleitores deram ao Bloco", sublinhou Catarina Martins. Foto de Paulete Matos.

“No que depende do Bloco de Esquerda, fica hoje claro que o governo de Passos Coelho e Paulo Portas acabou”, afirmou Catarina Martins em declarações aos jornalistas, após reunião com o Partido Socialista na sede da Rua da Palma, em Lisboa.

“Temos hoje as condições para termos um governo e um orçamento dentro da Constituição da República portuguesa depois de quatro anos de uma direita que não soube nunca respeitar a lei fundamental do país”, garantiu a porta-voz do Bloco.

As "condições de consenso básico", abrem portas, segundo Catarina Martins, para se encontrar uma "outra solução de governo" que permita a "recuperação da economia, a defesa do Estado Social e o rompimento com a política de austeridade da direita”. Havendo, no entanto, “ainda muitos temos para trabalhar".

"Iremos cumprir aquele que foi o voto de confiança que os eleitores deram ao Bloco", acrescenando que a "ação e determinação" do Bloco "será a que permita a criação de um governo que proteja pensões, salários e emprego".

A delegação bloquista foi composta por Catarina Martins, Pedro Filipe Soares, Mariana Mortágua, José Gusmão e Pedro Soares. A delegação do PS, chefiada pelo seu secretário-geral, António Costa, contou ainda com Carlos César, Mário Centeno, Ana Catarina Mendes e Pedro Nuno Santos.

António Costa: “Tivemos com o Bloco de Esquerda uma reunião muito interessante”

António Costa fala aos jornalistas após reunião com o Bloco. Foto de Paulete Matos.

"Tivemos com o Bloco de Esquerda uma reunião muito interessante, onde foi possível identificar de modo positivo um conjunto de matérias passíveis de convergência entre os dois partidos. Quanto às divergências, elas são públicas e não faz sentido debatê-las”, entende o secretário-geral do PS.

“O que faz sentido é trabalhar no novo quadro parlamentar para que o país possa ter um governo estável e que corresponda à vontade popular no sentido de que exista uma alteração de política no respeito escrupuloso pelo quadro constitucional”, sublinhou António Costa, numa conferência de imprensa que decorreu na sede bloquista, após uma reunião entre delegações que durou cerca de 2 horas.

Declaração de António Costa após reunião com o Bloco de Esquerda | ESQUERDA.NET

Declaração de Catarina Martins após reunião com o PS | ESQUERDA.NET

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