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Tsipras: “Fizemos o nosso dever, é altura da Europa fazer o seu”
A reunião do Comité Central do Syriza tem lugar este sábado e domingo para debater o andamento das negociações e o rumo do governo liderado pelo partido. No discurso de abertura de Alexis Tsipras, o primeiro-ministro e líder do Syriza disse estar consciente de que a maioria do povo grego não pretende mais um memorando, mas sim uma “solução viável a longo prazo” para garantir o crescimento da economia e do emprego.
“O povo grego apoia o nosso esforço porque percebe claramente que agora há dois lados na mesa de negociações e não apenas um, como aconteceu nos últimos cinco anos”, afirmou Tsipras, que recordou o “caminho difícil” dos últimos meses, com representantes dos credores a tentarem rasgar o acordo de 20 de fevereiro no Eurogrupo, em que o governo grego “comprometeu-se a apresentar uma proposta de reformas que substitui o Memorando e a quinta avaliação”.
Tsipras admitiu que o governo fez concessões nas negociações em Bruxelas para que se possa alcançar “um acordo mutuamente aceitável”. “Exigimos dos nossos parceiros o respeito e uma atitude semelhante”, prosseguiu o primeiro-ministro grego. “Nós fizemos o nosso dever, é altura da Europa fazer o seu”, concluiu.
“Não recuaremos no IVA, no sistema de pensões, mercado de trabalho e noutras medidas que já provaram o seu fracasso”, garantiu Alexis Tsipras.
“O que está em jogo não são jogos de poder, mas o futuro da integração europeia”
As notícias que surgem quase diariamente na imprensa internacional a sublinhar “o isolamento grego”, a “impreparação do governo” ou a “ausência de propostas concretas” nas negociações também mereceram comentários de Alexis Tsipras, responsabilizando alguns políticos europeus por tentarem erguer muros e divisões na Europa quando é mais necessária aproximação e diálogo.
E deixou um recado aos que aproveitam os momentos mais críticos das negociações para apostar no cenário de humilhação da Grécia: “Quem puder ajudar para o sucesso das negociações, que o faça agora. Quem não puder, que se cale”.
Tsipras continua a defender uma “Europa da democracia e da solidariedade” e diz que nestas negociações “o que está em jogo não são jogos de poder, mas o futuro da integração europeia”.
Comments
GRANDE TSIPRAS
PARA MIM ESTA POLITICA NÉO LIBERAL QUE SE GOVERNA DE PORTUGAL DESDE HÁ MUITOS ANOS , É UMA MÁFIA LEGAL QUE NÃO RESPEITA O POBRE CIDADÃO CONTRIBUINTE NEM AS PME NEM AS MICRO EMPRESAS,SOMOS VISTOS COMO ALIMENTO POR ESTES PARASITAS POLÍTICOS,PELAS GRANDES FAMÍLIAS DA ALTA FINANÇA ,QUE FAZEM LEIS SEM SABER E NÃO SE IMPORTAREM SE O POVO ESTA DE ACORDO SÓ PORQUE SE ESTÃO NUMA EUROPA EM SEU FAVOR DOS SEUS INTERESSES,E RESTO DOS CIDADÃO POBRES CONTRIBUINTES SÃO VISTOS COMO POTENCIAIS CRIMINOSOS SE NÃO SEGUIREM ARISCA OS SEUS INTERESSES ISTO É UM CRIME CONTRA A HUMANIDADE MAS LEGAL NUMA EUROPA QUE EU NÃO ESTOU DE ACORDO EU E MUITOS MILHARES DE PESSOAS. NESTE PAIS.POR ISSO EU ESTOU AO LA DA GRÉCIA
Estou com a Grecia
Esse problema nao e so na europa, isso e uma mentalidade global, e que nao e de forma alguma sustentavel!!! Eu tambem estou do lado da Grecia!!!!
Estou completamente de acordo
Estou completamente de acordo .
Para além da questão vital da
Para além da questão vital da falta de "papel" - que a Europa quer que a Grécia angarie para pagar aos tubarões as dívidas contraídas em condições leoninas e a Grécia quer para poder pagar aos cidadãos gregos (que por acaso também são europeus) - há outra coisa absolutamente elementar: que raio de UNIÃO europeia é esta que, sendo constituída pela soma dos estados componentes, se recusa a aceitar a vontade do povo de um dos respectivos estados, expressa em eleições democraticamente concretizadas? Se recusa a dar um passo que seja na direcção dessa vontade?
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